A gente vai ficando sem saber/ se é sábado/ ou segunda/
e vê as horas na lua/ que ora cheia / ora míngua...
Nos dedos/ os nós endurecem/ pra amolecer a alma/
trazendo o tempo de ficar maduro/
como as bananas verdes do mês passado/ agora se trincam de doçura!
A gente vai ficando surdo/ ouvindo ervas/
que brotam no canteiro...
Muitas coisas partem/ deixando nossas almas/
mas quando canta o vento/
dos arrepios da pele/ a gente não se livra...
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